Sonhos e Poesias

terça-feira, março 6

Homenagem as Mulheres


08 DE MARÇO DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES
ALMA DE MULHER
*
Nada mais contraditório do que ser mulher...
Mulher que pensa e age com o coração
E vence todas as batalhas pelo amor
Com sentimento fraterno e pura devoção
Vivendo milhões de emoções a cada dia
Não demonstra no rosto que sofreu só simpatia.
A mulher é a arte que Deus fez com perfeição.
*
Obrigado senhor por criares a mulher
Que desperta no ventre outra vida
Orgulhosa diante do filho que gerou
Criaturas por Deus foram escolhidas
E dar ombro pra quem quiser chorar
Com carinho ela afaga e sabe dar
Ó mulher como tú és tanto destemida.
*
Feliz é o homem que sabe entender
Os valores da mulher só pelo dia
Saberia na vida a ela dar valor
Magoa-la este ser jamais faria
De joelhos pediria a ela o perdão
Se já fez para ela ingratidão
E avida seria um paraíso de harmonia.


*
Sempre comparada com as flores
Pelos campos exalam seu perfume
Bem formosa sensível e atraente
Este odor pelos campos se consume
Nesses olhos de pureza vejo o brilho
Na doçura de amor por um seu filho
Uma obra de Deus você resume.
*
Não podia este dia deixa de existir
Se na vida é o ser bem mais contente
Das belezas do mundo és o ícone
Transformando um cenário feliz atraente
Que na peça representa a formosura
Numa sena de amor mostra a doçura
Pois na arte de viver tão competente.
*

//ANIZIO.Ds.

quarta-feira, fevereiro 15

Sucanzeiros e suas Histórias



Sucazeiros e suas histórias
01
No passado da sucam
Existem conto engraçado
Uns às vezes até tristonho
Mas se torna humorizado
Pelos fatos acontecidos
Diante dos ocorridos
Relembrando este passado.
02
Muitos guardas já partiram
Já vivem do outro lado
Com direitos garantidos
Pois sofreram no passado
Estão lá no céu com cristo
Ou se não foram bem quisto
Estão pagando os pecados.
03
Já estão na eternidade
Mas ainda são lembrados
Por serem trabalhadores
Que viveram ao nosso lado
Farrando na bebedeira
Só conversando besteira
Mas são coisas do passado.
04
Pra falar de quem morreu
Somente um dia não dar
Precisa um computador
Para em todos, eu falar,
Fazer a lista completa
Daqueles grandes atletas
Que estão do lado de lá.
05
Vamos deixar quem já foi
Pra falar de quem ficou
Levando a vida com sorte
Enquanto chamado for
Vivendo este dia a dia
Ou triste ou com alegria
Mas a vida dar valor.
06
Vamos falar de Paulão!
Das galinhas o protetor
Examinava, as bichinhas,
Que parecia um doutor
Quizando em uma panela
Faziam até cabidela
Pra ter um melhor sabor.
07
Mas não foi só o Paulão
Que das galinhas tratou
Teve o nosso amigo Henrique
Que muito se preocupou
Dando assistência as galinhas
Carregando as pobrezinhas
Pra dar presente a doutor.
08
Na vida do sucanzeiro
Paulão não se preocupou
Pagamento de coopera
Jamais ele efetuou
Levava tudo no papo
Almoçava até dois pratos
Tudo na paz e amor.
09
Este nosso amigo Paulo
Merece ficar na história
Pois em suas caminhadas
Teve momentos de glórias
Não foi homem violento
Foi amigo de talento
Isto eu guardo na memória.
10
Na casa de um cidadão
Um dia Paulo aprontou
Balançando numa rede
Com a filha deste senhor
Um armador barulhento
Chiando a todo o momento
Ele pro velho falou.
11
Seu Dedé bote olhinho
Que acaba este zuor
Aqui estou balançando
Com a filha do senhor
Não fique aí preocupado
Estou apenas deitado
Faça-me este favor.
12
O meu amigo Paulão
Protetor do galinheiro
De mim não fique com raiva
Sou amigo verdadeiro
Pior Paulão é aqueles
Que caladinhos na deles
Examinavam os carneiros.
13
No caminho do sertão
Nas noites enchuvaradas
Dormiam em Juazeirinho
Lá tinha uma camarada
Por nome de muriçoca
Que deixava sua toca
Atrás da rapaziada.
14
Essa tal de muriçoca,
Topava qualquer parada...
Passava a noite todinha,
Fazendo amor com a moçada
Os guardas no outro dia
Cansados, pois não dormia
Não tinha força pra nada.
15
O que nos lembra bastante
Nas reuniões passadas
Era apresentar os dados
Das metas realizadas
Por Agapito o inspetor
Demonstrar ao diretor
As campanhas programadas.
16
Doutor Madruga era o chefe
Nessa época aqui falada
Agapito muito nervoso
Quase não falava nada
Descia o suor nas costas
Coisa ruim que ninguém gosta
Ficar de bunda molhada.
17
Para findar estes versos
Eu fico com emoção
Falando do nosso amigo
Que pra nós só deu lição
Ailton o grande guerreiro
Amigo e bom companheiro
Do litoral ao sertão.
18
Seu nome ficou gravado
Pelas lutas que travou
Foi um líder abnegado
Lutando em nosso favor
Vivendo do nosso lado
Este foi o seu legado
Este grande lutador.
19
Sendo a ciência de Deus
Pra nós ainda um mistério
Ficamos todo na dúvida
Não sabemos qual critério
Em levar bem prematuro
Este jovem de futuro
Tão cedo pra o cemitério.
20
Mas a vida é passageira
Faz parte da natureza
Quando chega a nossa hora
A morte causa surpresa
Não importa o ser vivente
A morte não faz ciente
Faz tudo na sutileza.
21
Dando continuidade
Vamos falar dos amigos
Que levaram suas vidas
Que enfrentaram o perigo
Realizando o trabalho
Corretos pra não ser falho
Pessoa de grandes brios.
22
Pedro Lira todos sabe
Um grande batalhador
Ainda um rapazinho
Quando na Sucam entrou
Trabalhou quarenta anos
Já estava nos seus planos
Agora se aposentou.
23
No grêmio ele lançou
A pedra fundamental
Incentivou aos amigos
Lutou pelo social
Pra ter saúde e lazer
Na vida ter mais prazer
Pois isto é primordial.
24
Sua vida foi de luta
Não se cansou foi ligeiro
Nas lutas do sindicato
Ele foi um pioneiro
Nunca fugiu da batalha
Nem fez questão por migalha
Junto com seus companheiros.
25
Hoje estando aposentado
Mas na lembrança carrega
Força d’uma liderança
Que não fugiu não deu trégua
Aos que foram derrotistas
Deu lição de otimista
Tema que ainda prega.
26
Agora vamos lembrar
De outro bom companheiro
Que na Sucam tem história
Que dar para um ano inteiro
Nas suas grandes jornadas
Nas lutas e caminhadas
Foi ele um grande guerreiro.
27
Biuzão tem na sua vida
História para contar
Amigo de Pedro Lira
Aprenderam a enfrentar
Toda adversidade
Seja no campo ou cidade
Não importava o lugar.
31
Nosso Severino Alves
Este nobre cidadão
Pra combater a malária
Fez muita borrifação
Trabalhou com muito jeito
Só fez trabalho perfeito
Merece nossa atenção.
32
Trabalhou, foi incansável
Só procurando ajudar
Um amigo hospitaleiro
Não sabe a ninguém negar
Pra ele eu tiro o chapéu
Merece o melhor troféu
Faz gosto em biuzãofalar.
33
Vou agora descrever
De outro grande guerreiro
Que na Sucam trabalhou
Foi ele um dos pioneiros
No tempo da amorosa
Com ele não tinha prosa
No trabalho era ligeiro.
34
Elias Almeida foi
Desta Sucam o terror
Pressionava os guardas
Causando grande pavor
Mas isto foi no passado
Hoje estar sepultado
Para o céu já viajou.
35
Mesmo com este legado
Elias é bom cidadão
Nessa época foi mandado
Cumpriu sua obrigação
Daquele modelo antigo
Que era quase castigo
Em nossa repartição.
36
Quem não lembra Zé Morais
Aquela grande figura
Trabalhou foi engraçado
Hoje estar na sepultura
Em termos de humorista
Pra mim foi ele um artista
Que Deus tenha nas alturas.
37
Falando desse passado
Jamais podia faltar
De lembrar o nosso Wilson
Um técnico em borrifar
 Em todo fim de semana
Vestia roupa bacana
Pra com as putas dançar.
38
A vida destes heróis
Foram anos de jornadas
No combate as endemias
Tiveram lutas travadas
Trabalhando com veneno
E poucos vão perecendo
Chegando o fim da jornada.
39
Inseticidas que foram
Há tempos já proibido
O Brasil faz a compra
Lá nos Estados Unidos
Produtos que lá não usa
Mas aqui agente abusa
Mesmo por ele ofendido.
40
Nossa gente fez história
Por este Brasil inteiro
Tem fatos que lamentamos
Porque tanto exagero
Pessoa que trabalhava
Toda vida dedicava
Viajando o ano inteiro.
41
Quem trabalhou no sertão
Pra casa iam passear
Olhava para a mulher
Só dava tempo beijar
Aos filhos dava a benção
Pegava na sua mão
E voltava pra trabalhar.
41
Outros não vinham pra casa
Os mesmo eram solteiros
Iam tomar aguardente
Para morrer mais ligeiro
Assim foi toda esta vida
Travada nesta corrida
Sem calma, só desespero.
42
Para falar da Sucam
Tem que falar de Carneiro
Outro guarda de malária
Borrifou foi altaneiro
Amante das cocotinhas
Agradava as menininhas
Às vezes até com dinheiro.
43
Nesta seleção existem
O nosso Clécio Falcão
Chefiou em Itabaiana
Teve sua atuação
O maior raparigueiro
Descrevo sem exagero
Foi ele nosso amigão.
44
Um grande batalhador
Foi nosso amigo Farias
Não bebia o dia todo
Mas bebia todo dia
Já fez sua caminhada
Da terra não quer mais nada
Tem Jesus em companhia.
45
Já vivem na eternidade
Alexandre o falador
Que morava em Guarabira
Cabra bom trabalhador
Bebeu muita aguardente
Morreu quase de repente
Deste mundo descansou.
46
Paulo profeta outro guarda
Um moço inteligente
Natural de Pilõezinho
Cidade de boa gente
Vacilou com a bebida
Logo cedo deu partida
Deste mundo vive ausente.
47
Segundo o Velho Falcão
Biu cachimbo lhe fudeu
Trabalhando no sertão
Muita cachaça bebeu
Quando estava embriagado
Biu pra se ver descansado
Várias vezes ele desceu.
48
Biu cachimbo é gente boa
Seu falcão é boa gente
Só fazia presepada
Quando bebia aguardente
Mas agora se ajeitou
A bebida abandonou
Só falta agora ser crente.
49
Também pro céu viajou
João Sérgio meu conterrâneo
Essa morte prematura
Não estava em seu plano
Bebeu muito exagerou
Ficou velho não casou
E morreu no abandono.
50
Assim esses companheiros
Essa batalha enfrentava
Muitos já se aposentaram
E outros na luta brava
Sem direito a incentivo
Mas tem um objetivo
Sucam, agente te amava.


** 
//Anizio.Ds 26/03/2010

quinta-feira, fevereiro 9

Homenagem Pótuma ao amigo SELIMOL



Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos dos sonhos que tivemos dos tantos risos e momentos que compartilhamos...
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... Do companheirismo vivido... Às vezes pensamos que as amizades continuassem para sempre... Mas nem sempre acontece como queremos ou pensamos.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... Onde, quando, é coisa que só Deus nos dará qual serão nossos destinos, apenas temos a certeza que um dia partiremos...


Por enquanto podemos nos telefonar... Conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passando, meses e anos... Até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos aos poucos perdendo com o tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos. E... Isso vai doer tanto!!! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida! No trabalho, no dia a dia da caminhada da vida como foi com o nosso amigo Selimol, que a convite de Deus, nesta data partiu para sua eterna morada, mas continua em nossas lembranças.
Somente o amor não morre 
S-erás lembranças pra sempre
E-ntre famílias e amigos
L-egado deixa a teus filhos
Í-ndole que sempre contigo
M-emória de homem honrado
O-rdeiro e bem humoradL-embrando você prossigoA saudade vai apertar bem dentro do peito, da esposa, filhos, netos e sua legião de amigos, porque os bons deixará seu exemplo de vida para as novas gerações. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquela voz novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto... Quando nos reunidos em nossa associação, (ASTRAMS) lembraremos-nos do último adeus do amigo “Selimol” que deu tudo de sí para nossa associação existir, e neste encontro com certeza entre lágrimas e abraços, sentiremos a falta deste grande amigo. 
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades sejam a causa de grandes tempestades... Seu nome amigo, com certeza fara parte da galeria de nossos amigos que se foram, e que pertenciam ao nosso pequeno cantinho de lazer. (ASTRAMS) mas permanecerá em nossas lembranças para sempre.

Esta uma pequena homenagem dos seus companheiros de trabalhos, que nesta data fica órfão de mais um de nossos amigos Ex: SUCAM, Ex: FUNASA, e hoje na tutela de um estado que nos renega nossa índole de trabalhadores competentes na história deste país, aqui nosso adeus amigo SELIMOL.

//Anizio, 09/02/2012

A morte de cada amigo diminui-me,
Porque eu faço parte da humanidade;
Eis porque nunca pergunto por quem dobram os sinos.



terça-feira, outubro 18

Na Paraíba é assim.


Na Paraíba é assim.
***
Na Paraíba é assim
Os fatos como acontece
No sertão da Paraíba
Sua fama permanece
Foi numa paixão de Cristo
Pra descrevê-la eu incisto
Veja Cristo o que padece.

Nos confins da Paraíba
Um elenco foi formado
Pelo dono de um circo
Que lá estava instalado
Teve os artistas escolhido
Ficando já definidos
Cada papel ensaiado.

Moradores da cidade
Da peça participaram
Para um entrosamento
Muitos dias ensaiaram
Para ser tudo perfeito
Adotaram esse conceito
Todos se organizaram.

Para o papel principal
Foi um rapaz escolhido
Da cidade era o gatão
Pelas mulheres querido
Famoso por conquistar
Foi logo chifre botar
Do circo o dono escolhido.

Fazer papel de Jesus
O rapaz ia encenar
O dono circo soube
Que chifre estava a levar
Sabendo do ocorrido
Sentiu por ser traído
Mas não quis atrapalhar.

Com o elenco definido
Fez ele a reunião
Decidiu participar
Mas houve contestação
Mas ele a peça montou
Todo mundo lhe aceitou
Pra esta apresentação.

Falou o dono do circo
O meu papel nada fala
Só faz a encenação
Vou fazer perfeita e clara
Serei um centurião
Pra causar muita emoção
Com um chicote que estala.

E chegando o grande dia
Os povões compareceram
Muitas beatas e devotos
As ruas todas se encheram
Para ver com emoção
Sentindo grande emoção
Vendo o que Jesus sofreu.

No momento mais solene
Foi um silêncio profundo
Todos querendo assistir
O homem que veio ao mundo
Pregar o amor e união
E sofrer grande aflição
Sendo da paz o fecundo.

Toda platéia chorosa
Vendo Jesus carregando
Aquela cruz tão pesada
E o povo acompanhando
Foi quando o centurião
Com a chibata na mão
Já ia se preparando.

Levou chifre de Jesus
Agora pra se vingar
Com a chibata empunhada
Pra com muita força dar
Fazendo um papel perfeito
Ia fazer do seu jeito
Pra ninguém desconfiar.

E chegando o seu momento
Para a sena apresentar
O centurião com força
Deu para as listas ficar
Jesus falou ou sujeito
Batendo assim desse jeito
Você vai me machucar.

O centurião com jeito
Com Jesus dialogou
É pra causar emoção
Mas mesmo assim lhe falou
A sena pra ser perfeita
Você só faça careta
Do jeito que se passou.

Com mais duas chibatadas
Jesus não mais suportou
O sangue já escorrendo
Sua cruz no chão jogou
Com a peixeira afiada
Vou lhe dar uma facada
Pra você sentir a dor.

Jesus correndo gritava
Vou lhe pegar no além
E as betas gritavam
Fura Jesus muito bem
Aqui é a Paraíba
Centurião não castiga
Pois não é Jerusalém.

Jesus todo recortado
Por muito tempo correu
O centurião depressa
Nas matas se escondeu
Foi quando vi Cristo brabo
Pegando a faca no cabo
E o centurião correu.

E assim foi a história
Do corno centurião
E o Jesus escolhido
Pra esta apresentação
Juntando corno e chifrudo
Na Paraíba tem tudo
Isto não foi ficção.

//Anízio, 10/06/2011

quarta-feira, setembro 28

Palco da Natureza


Palco da Natureza
*/*/
As nuvens passam voando...
Formam a paisagem no ar!
O vento vai desenhando,
Onde a moldura é o mar...
O sol brilha no horizonte,
Com seus raios ofuscantes!
Que nos deixa a admirar.
*/*/
Surge o sol no horizonte!
A chuva vem lhe encontrar,
A neblina entre os raios...
Faz um arco se formar!
É a mão da natureza
Que desenha esta beleza
Uma obra a vislumbrar.

**/*/*/


Campina Grande, 01/07/2006